O Salto da Liderança | 007: O Mito dos Super-Heróis – Porque os líderes não salvam o mundo sozinhos

Olá, Astronauta 🖖🧑🚀!

Na semana passada falei-te de milagres, fórmulas secretas e felicidade organizacional. Esta semana, decidi trazer como tema o Mito dos Super-Heróis.

Desde pequenos, crescemos com a ideia de que um verdadeiro herói ou heroína é aquele/a que se levanta sozinho contra o caos, que assume todas as responsabilidades e que, no momento decisivo, carrega o peso do mundo nos ombros.

O cinema ajudou a cimentar esta narrativa. Pensemos em Batman, que opera na sombra, resolvendo problemas sozinho. Ou no “Homem de Ferro”, cuja genialidade parece ser suficiente para vencer qualquer batalha. E, claro, temos o icónico “Super-Homem”, que literalmente carrega o planeta na sua capa vermelha.

Mas e se te disser que essa ideia é uma armadilha e, já agora, uma falácia?

O perigo da mentalidade do Herói e Heroína

No mundo da liderança, a mentalidade do herói/heroína é uma receita para a exaustão e, pior, para a ineficácia. Muitos líderes acreditam que precisam de ser os solucionadores universais, aqueles que têm todas as respostas e nunca demonstram fraqueza.

Qual o problema?

Líderes assim criam equipas passivas, dependentes e desmotivadas. Quando tudo gira em torno de um único ponto de decisão, a organização torna-se frágil. Se o “herói” ou “heroína” cai, tudo desmorona.

Dos Heróis e Heroínas para as “Lendas”

Agora, olha para os verdadeiros líderes que mudaram o mundo.

  • Nelson Mandela: Não lutou sozinho, mas construiu uma rede de líderes que assegurou que o sonho continuasse.
  • Mahatma Gandhi: A independência da Índia não foi um feito individual, mas sim o resultado de um movimento liderado com paciência e estratégia.
  • Malala Yousafzai: A sua luta pela educação das meninas não se fez sozinha, mas sim com um movimento global que ampliou a sua voz.
  • Ruth Bader Ginsburg: Uma pioneira que abriu caminho para a igualdade de género, mas que sempre trabalhou lado a lado com aliados que partilhavam da sua visão.
  • Theodore Roosevelt: Reformador nato, compreendeu que um país forte se faz com equipas fortes e institucionais.
  • Martin Luther King Jr.: Símbolo da luta pelos direitos civis, mas sempre apoiado por uma rede de ativistas e líderes comunitários.

A liderança real é um desporto de equipa. Os grandes feitos da história nunca foram alcançados por indivíduos isolados, mas sim por grupos unidos por uma visão comum.

“Desperta” o Heroísmo nos Outros

O verdadeiro desafio para um líder não é ser o mais brilhante na sala. É garantir que todos os outros brilhem.

Aqui estão três princípios para deixares de ser superpoderoso/a e começares a ser facilitador/a:

  1. Confia na tua equipa – Capacita as pessoas para tomarem decisões. Se fores sempre tu a decidir, nunca criarás novos líderes.
  2. Cria um sistema, não um pedestal – Se precisas de estar presente para que tudo funcione, algo está mal desenhado. Um verdadeiro líder constrói estruturas que funcionam independentemente da sua presença.
  3. Dá crédito, assume a responsabilidade – Os melhores líderes reconhecem o esforço da equipa e protegem-nos quando as coisas correm mal. Isso gera lealdade e compromisso.

A Força do Coletivo

As grandes mudanças do mundo não foram lideradas apenas por heróis solitários, mas por redes de pessoas que se apoiaram mutuamente. Pensa em Rosa Parks, cujo ato de coragem foi um catalisador para um movimento muito maior, apoiado por milhares de vozes. Ou em Ada Lovelace, que lançou as bases da computação, mas cujo impacto só foi possível porque trabalhou lado a lado com cientistas e matemáticos que expandiram as suas ideias.

A próxima vez que sentires a necessidade de ser o herói, lembra-te: heróis fazem histórias de banda desenhada. Líderes constroem legados reais.

O que vais ser?

Um abraço, 🧑🚀.

Sérgio Salino


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