Oh Palhaço, tu tens é sorte!🍀

Olá, Tribo 👋.

Esta semana, o artigo habitual que costuma sair à tarde, atrasou-se. E atrasou-se, diria eu, devido a dois motivos:

  1. temos estado com muito trabalho na Macro Consulting, PME Incentivos e Tribo de Líderes (que tem deixado menos tempo disponível)
  2. não me apetecia escrever.

“Mas só agora é que tens muito trabalho, oh palhaço?!”

(Pareceu-me ouvir alguém perguntar)

Antes de responder à pergunta, dizer que não fiquei magoado, antes sim tremendamente lisonjeado por me chamarem de palhaço. Aliás, como vais perceber, o tema de hoje está relacionado com essa linda profissão que, até há bem pouco tempo, não compreendia. A nossa cultura tende a desvalorizar esta figura artística que, como vão ver, é mesmo a profissão mais bela do mundo…

Mas, respondendo à pergunta, quem me conhece sabe que o 1º não tem sido uma desculpa para escrever conteúdo. Isto porque tenho, de forma consistente, gerido o meu tempo disponível para conseguir manter a escrita ativa.

Nota do autor: já agora, para quem se pergunta qual o tempo que tenho disponível, dizer-vos que o meu dia tem 24 horas, sendo que os pontos altos do meu dia são, por ordem, estar com o meu filho e família, dormir, comer e trabalhar.

Resumidamente, apesar de usar os dois argumentos acima como motivos para isto, diria que o principal motivo foi mesmo o 2º: não me apetecia escrever.

“Mas não te apetecia escrever porquê, oh palhaço?!”

(Pareceu-me, novamente, ouvir alguém perguntar)

Primeiro, começo novamente por agradecer o elogio.

Segundo, devolvo a pergunta: “tu fazes sempre o que não te apetece fazer?”

Ora bem, nos últimos 7 anos de empresa, são poucos os dias em que cedo ao “não me apetece”. Vou repetir aqui algo visto que os mais distraídos poderão ter lido que são “poucos os dias em que não me apetece fazer algo”.

São MUITOS os dias em que não me apetece fazer algo!!! MUITOS mesmo…

São é POUCOS os dias em que cedo à minha vontade natural de me pôr – desculpem o meu francês – de cu para o ar sem fazer nada.

Mais uma nota do autor: a minha mãe dizia-me que “cu” em francês era pescoço. Não fui ver a tradução mas acredito nela.

Sou disciplinado, esforçado e tenho um propósito de vida. E, por isso, tudo o que faço, desde o que gosto ao que não gosto, tem sempre isto em mente. Vou continuar a fazer isto até chegar ao dia em que alguns vão gritar:

“Oh Palhaço, tu tens é sorte! 🍀”

E, na verdade, consigo já responder que tenho muita, mas mesmo muita sorte… A minha sorte começa logo em ter nascido no melhor código postal do mundo. Depois continua ao longo da minha infância até à idade adulta com bons amigos e uma mulher (e amiga) que, para além de me aturar todos os dias, ainda tornou possível concretizar o meu maior sonho: ser pai.

Podia falar de tudo isto em mais detalhe, mas vou aproveitar este tema para um outro artigo.

Vou terminar este com a sorte que eu tenho em conhecer bons Palhaços, mais concretamente os da Palhaços d’​ Opital.

Que sorte tenho… 🍀

Que sorte tenho, de conhecer o Jorge Rosado e a Isabel Rosado da Palhaços d’ Opital… Foi no dia 10 de julho deste ano, aquando da gravação do Podcast Tribo de Líderes, que conheci duas das melhores pessoas que já conheci em toda a minha vida.

Que sorte tenho, por ter a sorte e honra de poder tirar esta fotografia (a que dá origem à capa deste artigo) onde podem ver a Doutora Bem-Mequer (Estrela) e o Doutor Risotto (Jorge) numa viagem mágica… Infelizmente, apesar da tecnologia evoluir, ainda não encontraram forma de mostrar aos outros o que eu (e muitos outros) viram, ouviram e sentiram.

É possível expressar por palavras o que se vê ou ouve nesta viagem. Porém, é impossível expressar por palavras o que se sente…

Pelos corredores, pelas salas de espera, pelos quartos de hospital, a magia acontece… Doentes, médicos, enfermeiros, auxiliares, seguranças, funcionários ou estudantes, todos viajam para um mundo mágico onde o sorriso e a alegria florescem, e onde a angústia e tristeza deixam a sua morada habitual.

Apesar de a vida ser curta demais para não sorrirmos, a verdade é que muitas destas pessoas, que se encontram abandonadas naquelas frias e brancas paredes dos seus quartos, poucos motivos têm para o fazer.

Sem a sorte de terem a melhor saúde ou a sorte de ter os amigos e familiares por perto, acabam por ter a sorte de esquecer todas as dores, medos e angústias com a chegada de incríveis profissionais que, por onde passam, pintam sorrisos e despertam memórias há muito esquecidas.

Há momentos da nossa vida que nunca esquecemos. Que sorte tenho de este ser um destes… E, apesar de já o saber, hoje vi no rosto de cada um dos que viram estes Palhaços que todos temos muita sorte.

Sorte em ter a Palhaços d’​ Opital a espalhar alegria, humor e afetos por quem mais precisa.

A vida é curta demais para não sorrirmos. Sorrimos juntos?

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