
O que o Ratatui da Disney nos ensina sobre Liderança (e não só)
Olá, malta!
Hoje trago-vos um dos filmes mais subestimados da Pixar (mas que é uma verdadeira obra-prima!): Ratatui.
Este filme transporta-nos para o coração de Paris, onde acompanhamos a história de Remy, um ratinho com um talento incrível para a culinária que sonha em ser chef. Mas Ratatui é muito mais do que uma história sobre gastronomia — é um filme sobre sonhos, talento, trabalho árduo e a coragem de desafiar expectativas.
E como qualquer boa história, temos cinco personagens incríveis que nos ensinam grandes lições: Remy, Linguini, Chef Skinner, Colette Tatou e Anton Ego.
Vamos explorar juntos o que podemos aprender com este clássico da Pixar!
🐭 Remy: Ousadia e Talento Sem Limites
Remy é o verdadeiro protagonista desta história — um ratinho que se recusa a aceitar o seu destino pré-determinado e sonha em ser um grande chef. Desde o início, enfrenta desafios gigantescos (literalmente!), mas nunca deixa que a sua condição defina o seu potencial.
“Qualquer um pode cozinhar, mas só os mais corajosos tentam.”
Remy ensina-nos que:
- O talento não escolhe origem. Se tens paixão por algo, não deixes que os rótulos te impeçam de seguir os teus sonhos.
- Grandes conquistas exigem risco. Para crescer, precisas de sair da tua zona de conforto.
- Os sonhos mais difíceis são os que mais valem a pena. Quanto maior o desafio, maior a recompensa.
Quantas vezes duvidamos de nós próprios só porque achamos que “não pertencemos” a um certo lugar? Remy prova que, com determinação e criatividade, é possível quebrar barreiras e fazer história.
🧑🍳 Linguini: Liderança Pela Humildade e Trabalho em Equipa
Linguini começa o filme como um jovem desajeitado e sem grandes habilidades, mas acaba por se tornar o “rosto” do sucesso do restaurante. E porquê? Porque sabe reconhecer o talento dos outros e trabalha em equipa.
“Eu não sei cozinhar… mas sei que tu sabes.”
A sua relação com Remy ensina-nos lições valiosas sobre liderança:
- Um líder não precisa de saber tudo – precisa de saber delegar e confiar na sua equipa.
- A humildade é uma grande força. Linguini nunca se coloca acima dos outros e isso torna-o uma pessoa fácil de seguir.
- O sucesso não é sobre individualismo, mas sobre colaboração.
Quantas vezes vemos líderes a quererem ser os “heróis” sozinhos, sem confiar nos outros? Linguini mostra-nos que um líder eficaz não tem medo de reconhecer que precisa de ajuda.
👨🍳 Chef Skinner: O Perigo de Resistir à Mudança
Chef Skinner é o “vilão” do filme e representa aqueles que têm medo da inovação e fazem de tudo para manter o status quo. Ele vê Linguini e Remy como ameaças ao seu controlo (e herança!) e está mais focado em vender produtos de marca do que em honrar a tradição culinária.
“Cozinha não é só seguir receitas. É criar, inovar e surpreender.”
A sua personagem ensina-nos o que não fazer na liderança:
- Resistir à mudança leva à estagnação. O mundo evolui, e quem se recusa a inovar acaba por ficar para trás.
- O medo do talento dos outros pode tornar-se autodestrutivo. Chef Skinner tenta sabotar Linguini, mas no final, é ele quem perde.
- Liderar não é controlar – é inspirar. Ele tenta manter o poder através do medo, e isso nunca funciona a longo prazo.
Na vida e no trabalho, a capacidade de nos adaptarmos e acolhermos novas ideias faz toda a diferença.
🔪 Colette Tatou: Excelência, Disciplina e Quebrar Barreiras
Colette é a única mulher na cozinha do restaurante Gusteau e teve de lutar para chegar onde chegou. Com uma personalidade forte e uma abordagem disciplinada, ela não aceita desculpas nem mediocridade.
“Tu não pertences aqui. Mas, se vais ficar, deves fazer o melhor trabalho possível.”
Ela ensina-nos lições fundamentais sobre profissionalismo e crescimento:
- O talento abre portas, mas o esforço e a consistência são o que te mantém lá dentro.
- O respeito conquista-se com competência e dedicação.
- Não há atalhos para a excelência. Se queres ser o melhor, tens de trabalhar para isso.
Colette mostra-nos que, para vencer num mundo competitivo, não basta talento — é preciso disciplina e coragem para desafiar barreiras.
🍷 Anton Ego: Humildade Para Reaprender e Evoluir
Anton Ego é o crítico gastronómico temido por todos. No início, é arrogante e convencido de que já sabe tudo sobre comida, mas no final, tem uma das transformações mais bonitas do filme.
A sua grande lição vem quando prova o ratatui de Remy e percebe que a verdadeira genialidade não está em complicar, mas em voltar à essência.
“Não é fácil aceitar mudanças. Mas a mudança faz parte do progresso.”
Anton Ego ensina-nos que:
- Mesmo os mais experientes têm sempre algo a aprender. Nunca devemos fechar-nos à evolução.
- A grandeza está na simplicidade. Às vezes, complicamos demasiado as coisas quando o verdadeiro valor está na autenticidade.
- O verdadeiro líder sabe reconhecer quando está errado. Ego tem humildade para admitir que subestimou Remy e muda completamente a sua perspetiva.
Quantas vezes deixamos o ego falar mais alto e recusamos ver novas perspetivas? Anton Ego mostra-nos que a capacidade de reaprender é um dos maiores sinais de inteligência e liderança.
🌟 Conclusão: O que Ratatui nos ensina sobre liderança e a vida
Ratatui é um filme sobre sonhos, talento e coragem para desafiar expectativas. Aqui estão as principais lições que podemos levar deste clássico da Pixar:
- O talento não escolhe origem. Se tens paixão, não deixes que rótulos te limitem.
- Um bom líder confia na sua equipa e delega. Não precisas de saber tudo – precisas de confiar em quem sabe.
- Resistir à mudança pode ser um erro fatal. Quem não evolui, fica para trás.
- Disciplina e dedicação são essenciais para o sucesso. O talento precisa de ser lapidado com trabalho árduo.
- A humildade para aprender e evoluir é essencial. Mesmo os melhores podem melhorar.
Se ainda não viste Ratatui, recomendo que o faças. Além de ser um dos filmes mais bem feitos da Pixar, traz lições que servem para qualquer pessoa, seja na vida pessoal ou na liderança.
E tu, qual foi a tua cena favorita deste filme? Na próxima semana, trago mais um clássico para refletirmos juntos!
Um abraço,
Sérgio Salino
Responses