O Escravo, o Gestor e a Liberdade

Olá a todos 👋.

O título de hoje podia muito bem ser de um livro de Robin Sharma. Não é mas, em parte, este título foi inspirado por ele e o seu livro “O Santo, o Surfista e a Executiva“. Bom livro já agora… Mas adiante.

Hoje, tal como prometido, não falarei de animais. Ainda assim, não consegui não colocar um na imagem.

(O Danilo está em todas!)

Antes de passar ao tema propriamente dito, é importante fazer um disclaimer para evitar problemas para o Danilo.

Antes de começarem a dizer que o Danilo apoia a escravatura ou que é isto ou aquilo, dizer que a imagem acima foi criada em photoshop a partir da imagem do filme Ben-Hur (1959). O Danilo, que na imagem apresenta uma indumentária irrepreensível e assume o papel de um gestor, não apoia a escravatura nem nunca apoiou. Pelo menos que se saiba…

Como as coisas estão nos dias de hoje, achei por bem deixar bem claro isto sob pena de algum meio de comunicação ainda ir para a porta de casa do Danilo, por sinal minha casa, fazer um direto com o título “Crocodilo Gestor, responsável pelo roubo da Estátua da Liberdade, apoia a Escravatura”.

Feito estes parênteses, estamos em condições de iniciar o artigo.

O Escravo, o Gestor e a Liberdade

Resolvi trazer-vos este título hoje para, na véspera do 25 de abril, vos falar de liberdade.

E, para isso, impõe-se desde logo uma questão:

O que têm em comum um Escravo, um Gestor e a Estátua da Liberdade?

Mr. Bean ansiosamente à espera da vossa resposta…

Já responderam? Boa… 😃

E querem saber a minha resposta? 🤔

Ora então aqui vai…

Ao longo da história, o conceito de liberdade tem sido um princípio central da existência humana. Desde os primórdios da civilização, as pessoas anseiam por estar livres da opressão, tirania e servidão. Contudo, a triste verdade é que muitos indivíduos e grupos têm sido negados a este direito humano básico. Quer seja através da escravatura, expectativas sociais, ou representação simbólica, o conceito de não ser livre é um ponto em comum que une muitos grupos aparentemente díspares.

Neste artigo, vamos explorar as experiências partilhadas de um escravo, de um gestor, e da Estátua da Liberdade, e como todos eles estão ligados por uma falta de verdadeira liberdade.

A escravatura faz parte da história da humanidade há milhares de anos, e é uma trágica recordação do passado negro da humanidade. Os escravos eram indivíduos que foram retirados à força das suas casas e obrigados a trabalhar sem remuneração. Não tinham qualquer controlo sobre as suas vidas, e os seus proprietários controlavam todos os aspectos da sua existência. Eram obrigados a trabalhar longas horas, muitas vezes em condições perigosas, e eram frequentemente sujeitos a abusos físicos e emocionais. Não tinham qualquer palavra a dizer sobre onde viviam, o que comiam, ou como passavam o seu tempo. Os seus direitos humanos básicos eram negados, e eram tratados como mera propriedade.

Apesar dos esforços de muitos para acabar com a escravatura, ela ainda persiste até hoje em algumas partes do mundo. Milhões de indivíduos são forçados a trabalhar em condições perigosas e degradantes, e é-lhes negado o mais básico dos direitos humanos. O legado da escravatura ainda é sentido em muitas partes do mundo, e serve como um lembrete da necessidade de lutar pela liberdade e igualdade para todos.

Os gestores, por outro lado, podem não ser escravizados fisicamente, mas também eles não são verdadeiramente livres. Estão frequentemente ligados às exigências e expectativas dos seus empregos, e devem responder perante os seus superiores, sejam esses superiores líderes na hierarquia ou, em caso de trabalhadores por conta própria, clientes ou outros stakeholders.

Podem ter mais autonomia do que os escravos, mas ainda estão vinculados pelas restrições da sua posição. Espera-se que trabalhem longas horas, cumpram prazos, e sigam orientações estritas. Podem ter a liberdade de escolher a forma como fazem o seu trabalho, mas continuam a ser limitados pelas expectativas dos seus empregadores e/ou objetivos de vida.

Os gestores podem também sentir a pressão de manter o seu estatuto dentro das suas organizações. Podem sentir que têm de cumprir certas normas ou correr o risco de perder os seus empregos. Esta pressão pode levar a uma falta de autonomia e liberdade, uma vez que são forçados a conformar-se às expectativas dos seus empregadores.

Inclusive os gestores que trabalham por conta própria, gerindo as suas próprias organizações, acabam por ser escravos do dinheiro e do poder, procurando tal e qual um hamster correndo infinitamente numa roda.

Mesmo a Estátua da Liberdade, um símbolo de liberdade, não é verdadeiramente livre. A estátua foi um presente da França para os Estados Unidos, e destinava-se a simbolizar a amizade entre as duas nações. A estátua ergue-se como um farol de esperança e de oportunidade, acolhendo os imigrantes nos Estados Unidos. É um símbolo poderoso do sonho americano, mas a própria estátua é um símbolo dos ideais que representa, e está conectada à ilha em que se encontra. Não se pode mover ou agir independentemente, sendo, na prática, um monumento estático.

Por tudo isto, voltando à questão colocada:

O que têm em comum um Escravo, um Gestor e a Estátua da Liberdade?

E a resposta é a seguinte: nenhum tem liberdade mas todos podem tê-la.

Embora as experiências destes grupos possam ser diferentes, todas elas servem como um lembrete da necessidade de lutar pela liberdade e igualdade. Quanto mais não seja, a nossa liberdade de pensamento.

Em relação a este tema, recomendo vivamente dois livros:

Bom feriado de 25 de abril para todos e que festejemos sempre a liberdade.

Ah, e se és gestor e queres ser livre tornando-te líder, aconselho-te a ver o Programa de Formação de Liderança. Este é um programa único em Portugal, visto que é o único curso em língua portuguesa que conta com a acreditação internacional do The Institute of Leadership and Management do Reino Unido, uma entidade com mais de 75 anos de história e que validou o nosso curso como sendo um dos poucos com este mérito.

PFL – Programa de Formação de Liderança é um programa que tem como objetivo formar líderes para o sucesso, através de mais de 30 horas de conteúdo teórico e prático que visam assegurar a evolução pessoal e profissional de todos os seus participantes.

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Um abraço,

Sérgio Salino

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