O que as Lagostas, Mamutes e Pinguins nos ensinam sobre Liderar a Mudança

Olá, Tribo 👋.

Espero que estejam bem e com pujança, para liderar a mudança! 💪

Se estão a achar a frase acima familiar, é porque provavelmente leram o último artigo: “Coco e o Poder do Legado: Lições de Liderança para o Dia dos Mortos“.

Nota do autor: se ainda não leram o artigo acima, é a altura ideal de tomar essa decisão.

Como gostei da frase acima, decidi passar a usar a mesma em todos os próximos artigos que escrever. Quando deixar de me apetecer usar a mesma ou, no pior cenário, perder a pujança, aviso-vos.

Voltando ao artigo de hoje, decidi trazer-vos alguns animais 🦞🦣🐧…

Estes podem parecer familiares a alguns de vós por um ou mesmo dois motivos:

1) Seguem esta newsletter desde o início e, por isso, já leram artigos como “Lagartixas e jacarés cientistas que comandam a nossa vida” ou “Lições de Liderança do Reino Animal: o que podemos aprender com os Leões, Pinguins e outras criaturas“;

2) Estiveram presentes no Leadership Talks #03 e, por isso, ouviram-me falar sobre esta temática.

Se tiver sido a 1ª opção, gabo-vos a longevidade e resta-me agradecer por continuarem desse lado. 💛

Se tiver sido a 2ª opção, deixem-me dizer-vos que poderão rever esse momento no vídeo abaixo, a partir dos 6:24 minutos sensivelmente.

Já agora, aproveito para dizer que a palestra acima tem o principal conteúdo que vos queria passar neste artigo.

Por esse motivo, têm a opção de ver/ouvir o conteúdo do vídeo ou ler este artigo. De uma forma ou de outra, vale a pena absorver todo este conteúdo 😊…

O que as Lagostas, Mamutes e Pinguins nos ensinam sobre Liderar a Mudança

Começo por dizer que não posso comer lagosta porque sou alérgico a marisco e, por isso, nenhuma lagosta foi ferida no decorrer da elaboração deste artigo. Já agora, nenhum outro animal, também.

Nota do autor: Nos dias de hoje, é importante fazer este disclaimer e deixo já aqui essa afirmação para evitar cavar a minha sepultura.

“Então se és alérgico a marisco, porque falas de lagostas, seu palerma?”

Pareceu-me ouvir a frase acima e, por isso, respondo: falo sobre lagostas porque admiro este animal pela sua longevidade – para quem não sabe, existe há mais de 350 milhões de anos – e, já agora, por ter tantas semelhanças com o ser humano.

Mais à frente, vou falar-vos melhor do bicho.

Até lá, quero dizer-vos que, para além da Lagosta, escolhi o Pinguim e o Mamute porque, os três, têm estreita relação com o termo “Mudança”.

Para os mais esquecidos, deixo abaixo a definição de Mudança (segundo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa):

mudança

(mu·dan·ça)

nome feminino

1. Acto de mudar.

2. Troca.

3. Alteração, modificação, transformação (física ou moral).

4. Variação.

mudança climática

– Conjunto de mudanças significativas, que se mantém por um período longo, nas médias da medição de temperatura, precipitação, vento, marés ou de outros fenómenos relativos ao clima. (Mais usado no plural.) = ALTERAÇÃO CLIMÁTICA

Pois bem: MUDANÇA

Quem gosta disso?

A verdade é que a maioria de nós quer mudança mas não quer mudar.

Ouch… Ai vale estouros, Sérgio?!

“Ouch… Ai vale estouros, Sérgio!?”

Sim, alguém tinha de o dizer! 💣🤯

Todos nós queremos algum tipo de mudança. Seja na nossa vida profissional, seja nas nossas condições de vida ou numa atitude de alguém que nos é próximo, todos pedimos (ou esperamos) pela mudança.

No entanto, na maior parte dos casos não mudamos porque estamos confortáveis no sítio onde estamos…

A chamada zona de conforto

Ai a maldita zona de conforto!

Essa confortável mas tirana zona onde a evolução não acontece mas onde se está tão quentinho e tão bem… A comer umas pipocas 🍿e a ver aquela série da Netflix 🎥.

Nota do autor: Quem nunca o fez que atire a primeira pedra! 🪨

Há uma Ted Talk da Amy Wilkinson – que já agora recomendo vivamente – onde é abordada esta temática da zona de conforto.

Na mesma a Amy Wilkinson fala sobre temas como o Empreendedorismo, a sua Avó, a Máfia do Paypal e daquilo que ela designa como o “local onde a magia acontece”.

🚨 Spoiler alert 🚨: a magia não acontece na zona de conforto! E, já agora, a Ted Talk tem algumas duras realidades e muito bons exemplos.

Mas voltando à malfadada Mudança, deixo-vos uma questão:

Porque acham que precisamos de Mudança?

Acredito que tenham várias respostas possíveis, deixando abaixo algumas que me têm passado pelas mãos:

  • Adaptabilidade
  • Desafio
  • Crescimento
  • Melhoria

Ou, a mais importante de todas, SOBREVIVÊNCIA.

Círculo de Segurança de Simon Sinek

Todas as espécies têm como objetivo a sobrevivência e, por isso, a mudança tem sido crucial para garantir a mesma.

No livro “Os Líderes comem por último” o Simon Sinek aborda um conceito com o nome “Círculo de Segurança”. Este consiste essencialmente no local no qual nos sentimos seguros e onde sentimos que pertencemos.

Dentro do círculo de segurança não somos confrontados com perigos e, nele, a nossa sobrevivência não é posta em causa.

Fora do círculo de segurança, estamos perante perigos de vários tipos. Desde aqueles que assolaram as espécies ao longo do tempo como predadores ou alterações climáticas, até aqueles com os quais nos confrontamos hoje como as ditas alterações climáticas mas, igualmente, situações como maus líderes e péssimas culturas organizacionais que fomentam a produção de cortisol em excesso e de forma continuada.

Com tudo isto, resta-me citar Charles Darwin para enfatizar a importância da mudança:

O fator mais importante para a sobrevivência não é nem a inteligência nem a força, mas sim a adaptabilidade.

E não seria eu um fã de Charles Darwin e da sua grandiosíssima obra “A Origem das Espécies” se não aproveitasse este momento para fazer a ponte com os ditos animais que inspiraram este artigo.

E começo pelos maiores em dimensão.

Mamutes 🦣

Já algum de vocês viu algum mamute vivo?

Se a resposta foi sim, pedia-vos que me enviassem uma mensagem com uma fotografia. Vossa, não do mamute. Digo isto porque conheço alguém que vos pode ajudar.

Se a resposta foi não, então bem-vindos ao clube.

Os mamutes são criaturas fascinantes que caminharam pela Terra durante milhares de anos.

Eram gigantes imponentes, adaptados ao clima gelado da Idade do Gelo.

No entanto, com o aquecimento global e a chegada de novos predadores, como os seres humanos, estas magníficas criaturas enfrentaram um desafio para o qual não estavam preparados.

Apesar do seu tamanho e força, não conseguiram adaptar-se às mudanças rápidas no seu ambiente e acabaram por extinguir-se.

Por outro lado, os seus “primos afastados”, os elefantes, conseguiram sobreviver ao longo dos milénios, ajustando-se aos novos climas e ecossistemas.

Isto mostra-nos que o tamanho ou o poder não garantem a sobrevivência; é a capacidade de adaptação que determina o futuro.

No mundo organizacional, tal como os mamutes, as empresas que não reconhecem as mudanças no ambiente externo e não se adaptam podem enfrentar o mesmo destino – a extinção.

Lagostas 🦞

Relembro que não posso comer este animal e, por isso, se puderem, evitem andar com este “fruto do mar” sempre que estiver convosco.

Nota do autor: se me quiserem assassinar, deixo-vos 9 receitas de lagosta.

Poucos sabem que as lagostas são uma das criaturas mais antigas que ainda habitam o nosso planeta. Elas existem há mais de 350 milhões de anos, resistindo a cataclismos e mudanças drásticas ao longo da história da Terra.

O que torna as lagostas ainda mais fascinantes é a sua semelhança com os seres humanos, como mencionado no livro “12 Regras para a Vida de Jordan Peterson. Ele destaca a maneira como as lagostas têm uma hierarquia social organizada, muito semelhante à nossa.

A resiliência delas não está apenas no seu corpo, mas também na sua capacidade de competir e liderar. Esta comparação reflete uma verdade universal: tal como as lagostas, também nós, enquanto líderes, precisamos de continuar a evoluir e adaptar-nos ao longo do tempo.

A sobrevivência – tanto no reino animal como no mundo dos negócios – não é garantida pelo sucesso passado, mas sim pela nossa capacidade de crescer, aprender e adaptar-nos às novas realidades.

Pinguins 🐧

Por fim, temos de falar de pinguins.

Os pinguins são um exemplo extraordinário de adaptabilidade. Vivem em alguns dos ambientes mais desafiadores e inóspitos do planeta – as regiões polares.

E, apesar das adversidades, os pinguins prosperam através de uma combinação de adaptação ao frio extremo e de uma organização social altamente colaborativa.

Em condições que desafiam a sobrevivência, eles unem-se, trabalhando em conjunto para se protegerem uns aos outros do frio, e são altamente ágeis em busca de alimento.

No livro “Ice is Melting” de John Kotter, ele usa os pinguins como uma metáfora poderosa para o mundo empresarial: as condições à nossa volta podem mudar drasticamente, como o gelo a derreter sob os pés, e as organizações precisam de estar preparadas para essas mudanças.

Tal como os pinguins, precisamos de ser adaptáveis, de trabalhar em equipa e de enfrentar os desafios com agilidade.

Apenas assim poderemos prosperar num mundo em constante mudança.

Em conclusão…

#NãoSejasMamute

#NãoSejasMamute e adapta-te à mudança.

Líderes que não se adaptam “morrem” mas, pior do que isso, “matam” organizações e seguidores.

Se este texto tiver feito sentido para ti, sugiro partilhares o mesmo com quem deveria ler isto e dissemina #NãoSejasMamute com todo o mundo para evitar a extinção dos líderes 😎.

Um abraço,

Sérgio Salino


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  • 20, 21 e 22 de fevereiro de 2025 no Porto
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